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Os antígenos HLA são produtos dos genes do complexo maior de histocompatibilidade. Alguns destes antígenos estão relacionados à presença de determinadas doenças. A associação mais freqüente é a da espondilite anquilosante com o antígeno HLAB27, que está presente em mais de 90% dos indivíduos de raça branca acometidos por essa doença. A pesquisa também é indicada para identificar risco do acometimento de descendentes. Elevada incidência do antígeno HLAB27 tem sido relatada na síndrome de Reiter, uveíte anterior, artrite reativa e artrite psoriática. Este antígeno não é um marcador da doença, uma vez que está presente em aproximadamente 10% dos indivíduos normais. O resultado deve ser associado aos achados clínicos e radiológicos sugestivos destas doenças. As vantagens da PCR sobre a citometria de fluxo incluem interpretação objetiva e maior especificidade (a citometria de fluxo pode apresentar reação cruzada com o HLA-B7, HLA-B37 e HLA-B39).
Condição:
J.N.O
A hepatite B é causada por um vírus envelopado de DNA circular, da
família Hepadnaviridae. Cerca de 10% das infecções pelo HBV tornamse
crônicas, variando o quadro clínico desde o estado de portador assintomático
à hepatite crônica ativa, que pode evoluir para a cirrose
hepática e câncer hepatocelular. A pesquisa de DNA do HBV no soro é
o marcador mais sensível na avaliação de infectividade e replicação
viral em pacientes portadores crônicos. Poderá ser utilizada nos casos
de positividade isolada do Anti-HBc (HBsAg e Anti-HBs negativos)
indicando a presença de infecção “oculta” em caso de positividade.
Outra aplicação seria a detecção de mutantes do envelope, em região
conhecida como determinante “a” (pacientes com infecção ativa pelo
vírus B e HBsAg negativos). Para monitorização de tratamento antiviral
é recomendado o uso da PCR quantitativa.
Condição
J.N.O.
Nota
A presença de um resultado negativo não descarta a possibilidade
de inibidores na amostra ou viremia abaixo do limite de detecção do
teste (sensibilidade: 200 cópias/mL de soro).
Útil também na seleção dos pacientes candidatos ao tratamento
anti-viral para avaliação do prognóstico (alto grau de atividade inflamatória
e menor carga viral possuem maior chance de resposta ao
tratamento) e acompanhamento da resposta terapêutica dos pacientes
portadores crônicos do HBV. Pode ser utilizada para detecção de
replicação viral em pacientes HBsAg positivos com mutação pré-core
(HBeAg negativos, anti-HBe positivos e com persistência da viremia).
Valores acima de 100.000 cópias/mL são considerados significativos de
replicação viral. Níveis abaixo de 10.000 cópias/mL podem ser detectados
em qualquer fase da doença, mesmo na convalescência.
Condição
J.N.O.
Obs.: este exame pode apresentar, embora raramente, resultados
falso-positivo e falso-negativo, que é uma característica do método.
O vírus da hepatite C (HCV) apresenta alta variabilidade genética,
o que leva a uma grande heterogeneidade em suas seqüências
de nucleotídeos. Baseado em estudos de seqüenciamento genético,
o HCV foi classificado em seis genótipos maiores e vários subtipos
designados como: 1a, 1b, 1c, 2a, 2b, 2c, 3a, 3b, 4, 5 e 6. Portadores
do vírus do genótipo 1, principalmente o 1b, apresentam doença mais
grave e pior resposta ao tratamento com interferon. Sendo assim, a
genotipagem do HCV auxilia no prognóstico e conduta terapêutica do
paciente com infecção crônica. É necessária uma carga viral superior
a 1.000UI/mL para que esse exame possa ser realizado. Amostras com
quantidades inferiores à sensibilidade do teste podem não apresentar
partículas virais suficientes para a amplificação e análise do gene do
HCV e o resultado será liberado como inconclusivo.
Condição
J.N.O
O HCV é o principal agente das hepatites não-A não-B. É um vírus
RNA pertencente à família Flaviviridae. A infecção aguda é freqüentemente
inaparente e cronifica-se em cerca de 50% a 60% dos casos,
podendo evoluir para hepatite crônica. Eventualmente, pode progredir
para a cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. A realização do
PCR qualitativo é indicada para:
Confirmar a presença da infecção ativa (com replicação viral) pelo
HCV, após um resultado sorológico indeter-minado ou positivo (pesquisa
de anticorpo anti-HCV), conforme o algoritmo abaixo.
Fazer o diagnóstico da infecção pelo HCV em pacientes imunodeprimidos
(HIV, transplante) que podem permanecer soronegativos.
Detectar a presença do vírus precocemente, a partir da 1a a 2a
semana após a exposição.
A sensibilidade do PCR HCV qualitativo é de 50 UI/mL.
Condição
J.N.O.
Obs.: este exame pode apresentar, embora raramente, resul-tados
falso-positivo e falso-negativo, que é uma característica do método.
Exame também útil para determinar a carga viral para avalia-ção
da resposta terapêutica e acompanhamento do paciente infectado
pelo HCV. Valores iguais ou superiores a 800.000UI/mL (carga viral
alta) são considerados como preditores de pior prognóstico. O valor
mínimo quantificável é de 600 UI/mL.
Condição
J.N.O.
O HIV-1 é um vírus RNA, que infecta células que apresentam a
molécula CD4 expressa na sua superfície (linfócitos T helper e monócitos).
A infecção apresenta aspecto crônico e progressivo sendo caracterizada
por severa imunodeficiência associada a infecções oportunistas,
desenvolvimento de tumores, especialmente sarcoma de Kaposi,
e envolvimento do sistema nervoso, que caracterizam a Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida (SIDA). A PCR qualitativa do HIV-1 é útil
para:
. Detectar o HIV-1 antes da soroconversão (período de janela imunológica,
que tem duração, em geral, de 3 a 8 semanas após o contato
inicial);
. Esclarecer um Western blot indeterminado e avaliar a presença
desta infecção em crianças nascidas de mães sabidamente infectadas
pelo HIV-1.
Condição
J.N.O
Nota
A presença de um resultado negativo não descarta a possibilidade
de inibidores na amostra ou viremia abaixo do limite de detecção do
teste (sensibilidade: 10 cópias/mL de soro).
A quantificação da carga viral pode ser utilizada com o objetivo
de:
Estabelecer o prognóstico de um indivíduo (tempo de progressão
para AIDS). Sabe-se que quanto maior o nível do RNA do HIV, maior é
a destruição de células CD4.
. Determinar o início do tratamento anti-retroviral.
Avaliar a eficácia das drogas anti-retrovirais. Uma mudança de tratamento
deverá ser considerada se:
. Não há queda de pelo menos 0,5 a 0,75log na carga viral, após um
mês de tratamento.
. Não há queda para níveis indetectáveis (menor que 50 cópias/mL)
em 4 a 6 meses.
. Aumento da carga viral após manter níveis indetectáveis, sugerindo
resistência aos anti-retrovirais.
. Queda contínua do número de linfócitos CD4 (>25%).
. Deteriorização clínica.
Obs.:
1. Oscilações entre dois resultados de exame de carga viral menor
que 0,5 log10 (aproximadamente 3 vezes) não são consideradas significativas
do ponto de vista clínico.
2. Vários fatores podem influenciar a variação do RNA do HIV no
plasma. As mais comuns decorrem de ativação do sistema imune (infecções
intercorrentes ou imunizações).
Condição
J.N.O
Nota
Devido a variações individuais e metodologias do teste, apenas
variações maiores que 0,5 log no número de cópias de RNA viral/mL
devem ser consideradas para decisões terapêuticas.
Este exame pode apresentar resultado falso-positivo e falso-negativo,
que é uma característica do método.
HPV – Baixo e alto risco
Comentários
Útil no diagnóstico e acompanhamento da infecção pelo Papilomavírus
Humano (HPV). Identifica 18 tipos do HPV divididos em sondas de
baixo e alto risco para neoplasia cervical. Permite a detecção de 1 pg/
mL de DNA-HPV, equivalente a 0,1 cópia de vírus por célula. O resultado
é considerado positivo quando as relações RLU/PCA para os vírus
do grupo A (6, 11, 42, 43 e 44) e/ou RLU/PCB para os vírus do grupo
B (16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59 e 68) forem iguais ou
maiores que 1. A Captura Híbrida contém sondas gênicas de 70% dos tipos
de HPV de baixo risco e 99% dos oncogênicos. Valores das relações
RLU/PCA e/ou RLU/PCB menores que 50, indicando pequeno número
de cópias virais por célula, podem significar infecção inicial ou fase
de remissão espontânea. Nesses casos, a critério clínico, sugere-se,
antes de qualquer tratamento, confirmar a presença de infecção ativa
com nova coleta após intervalo de três meses. Para aferição da eficácia
do tratamento, indica-se colher nova amostra após três meses do
término da terapêutica.
HPV – Alto risco
Comentários
A Captura Híbrida para vírus do grupo B (alto risco) poderá ser feita
de forma isolada. Útil no diagnóstico e acompanhamento da infecção
pelo Papilomavírus Humano (HPV). Identifica os 13 tipos do HPV de
maior risco para câncer cervical. Permite a detecção de1 pg/mL de
DNA-HPV, equivalente a 0,1 cópia de vírus por célula. O resultado é
considerado positivo quando a relação RLU/PCB para os vírus do grupo
B (16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59 e 68) forem iguais
ou maiores que 1. A Captura Híbrida contém sondas gênicas de 99%
dos HPV com maior potencial de oncogenicidade. Valores da relação
RLU/PCB menor que 50, indicando pequeno número de cópias virais
por célula, pode significar infecção inicial ou fase de remissão espontânea.
Nesses casos, a critério clínico, sugere-se, antes de qualquer
tratamento, confirmar a presença de infecção ativa com nova coleta
após intervalo de três meses. Para aferição da eficácia do tratamento,
indica-se colher nova amostra após três meses do término da terapêutica.
Condição
Raspado ou secreção de lesões ou região suspeita (colo uterino,
vagina, vulva, região perineal, perianal, anal, pênis, glande, bolsa
escrotal, cavidade oral); biópsia (colo uterino, vulva, pênis, anus,
etc.).